Por que caminhos corres, alma agreste
Ao fenecer da forma transitória,
Do que despontam fábula e estória,
No amalgamar da síntese celeste?
Em que paragem d'alma o que fizeste?
Em que recanto segues tua História?
Com que roupagem tece a trajetória,
Destino, plasmador sutil e inerte?
Há mais tensão nas cordas que ora ficam
No farfalhar das horas nebulosas,
No borbulhar do livro e fala tersos...
Oh, pai, a Deus as Musas te suplicam,
E sói que as minhas falas tenebrosas
Não tanjam mais rabiscos, cantos, versos!...
Dicionário: Nobreza-de-se-ser
-
.
Deus é a cor que quiser, os bons-princípios são de azur e prata e a beleza
e a felicidade são azuis.
Há 36 minutos