Para porcos, no mato, pouco intento;
Para onças no campo, muitas antas;
No alto-mar que navegam as jamantas;
No quintal do roceiro, um jumento.
É preciso pisar as terras santas
E clamar os seus nomes contra o vento
E apostar no berreiro do rebento -
Transmutar colo, peito, fralda e mantas.
Nessa valsa demais indecorosa,
A arrogância, a altivez que ora a orna
Dá ensanchas a mui perversa sina:
O querer entronar-se, gloriosa,
A patética sanha da descorna
Do vacum que troveja e que malsina.
autoras que não conheceram o electrizante Marques Mendes
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Os nove sentidos, Melissa Kwasny, Tradução de Miguel Cardoso, Cutelo
Há 3 horas
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