domingo, 11 de agosto de 2013

Pai

Por que caminhos corres, alma agreste
Ao fenecer da forma transitória,
Do que despontam fábula e estória,
No amalgamar da síntese celeste?

Em que paragem d'alma o que fizeste?
Em que recanto segues tua História?
Com que roupagem tece a trajetória,
Destino, plasmador sutil e inerte?

Há mais tensão nas cordas que ora ficam
No farfalhar das horas nebulosas,
No borbulhar do livro e fala tersos...

Oh, pai, a Deus as Musas te suplicam,
E sói que as minhas falas tenebrosas
Não tanjam mais rabiscos, cantos, versos!...