Vencida a mente, o cérebro vencido,
Impostas que lhes foram drogas, corro,
Fugindo ao medo vivo e pressentido
Marcado no “éter” do pronto-socorro!
Não sei por que já a tantas eu não morro!...
Desvencilhar-me do ônus carcomido...
Sentir o fluido hemático, num jorro,
Fugir porque algum vaso foi rompido!...
Tolices, devaneios ou ressaca,
A boca amarga o anti-hipertensivo,
De déu em déu eu vejo a escuridão!...
Viver, morrer... É a síndrome que ataca:
O meu pensar é sempre compulsivo,
E a minha companheira é a solidão!